Autor: Bandeirante
sábado, 18 de marzo de 2006
Sección: Artículos generales
Información publicada por: Bandeirante


Mostrado 38.523 veces.


Ir a los comentarios

O que é um Estado Nacional ?

Como definir um Estado Nacional ?

O que é um Estado Nacional ?

A vitória das populações cristãs na guerra contra o islamismo na Península Ibérica apresentou um fundamental diferencial de qualidade organizacional. A cristandade ibérica inventou e produziu o fenômeno do Estado Nacional como a sua grande reserva e vantagem estratégico-institucional. No processo de formação e construção do Estado Nacional destaca-se a precocidade da organização, belicosidade e agressividade do Estado Nacional de Portugal.

Portugal pode ser considerado o primeiro Estado Nacional Europeu, o seu primeiro Estado "Moderno".

Um Estado Nacional apresentava os seguintes elementos:

- Um centro de poder bem definido e uma hierarquia de poder centralizada e organizada. Um Rei e uma Dinastia Nacional na forma de uma única linhagem genealógica contínua.
- Forças armadas e recursos militares eficientes para a defesa e ataque complementados com a criação de uma armada, uma força naval habilitada para a logística da guerra e dos descobrimentos mundiais. Milícias nacionais e recrutamento endogâmico sem necessidade de mercenários extra-nacionais.
- Pessoal de Estado e uma "burocracia" organizada. Um Direito Nacional. As Ordenações do Reino de Portugal, um dos principais conjuntos jurídico-estatais de todo o ocidente. A renovação e reinvenção do direito romano e a criação de uma nova estrutura administrativo-estatal com concelhos, municípios, regras e representatividades político-territoriais próprias. Estabelecem-se tributos e estruturas de fiscalidade em bases não apenas impostas, mas também consensuadas em certos limites e grupos, dentro de conflitos e contradições inerentes à esfera do social que se quer fazer também em nacional.
- Língua nacional. Uma língua étnica própria que se converte em língua de Estado e língua de um Império Mundial. Cria-se uma Universidade em língua nacional, uma literatura padronizada e assim se reforça a cultura nacional e os valores nacionais com uma elite dirigente e administrativa. Não há maior força do que a de um povo bem disposto e bem armado no espiritual e no temporal, decidido a manter e preservar a sua própria identidade.
- A invenção de uma nova dimensão étnica própria. Um povo com uma mesma cultura, com os mesmos valores e com um senso de identificação próprio apto a elaborar a produção de um imaginário nacional e o compartilhar de novas experiências coletivas históricas.
- Centros religiosos próprios e uma ideologia religiosa com nuances específicas e redes religiosas nacionalizadoras.
- Território bem definido e estabelecido em tratados diplomáticos e pactos definidos externamente.
- Um projeto mobilizador nacional. Um sonho nacional.

Por que Portugal foi o primeiro Estado Nacional ibérico e europeu ?

Portugal surgiu a partir de uma base relativamente consistente, homogênea, densa e contínua no espaço e no tempo. O antigo Convento Bracarense, do Minho ao Douro e com a oportunidade de uma fronteira disputável ao sul na área de Coimbra.
A existência da fronteira militar é condição fundamental para o forjar-se de Portugal.
O Estado de Portugal nasceu como uma necessidade entre as ondas almorávidas e almoádas, fatores catalizadores da existência de Portugal como Estado Nacional armado, estruturado e ungido com e pelas principais ordens militares religiosas da cristandade.
Portugal nunca teve fronteiras estabelecidas com populações islâmicas. A única relação era a guerra. Portugal não estabelecia tratados ou entabulava intercâmbios com entidades islâmicas e nem poderia coexistir com uma fronteira islâmica. Portugal era a veradeira sociedade voltada para a guerra e para a expansão, por excelência e por Razão de Estado. Seria inimaginável e impensável a coexistência de Portugal com uma entidade islâmica na sua fronteira. Algo como uma Granada Islâmica contígua a Portugal jamais existiria. Inclusive foi Portugal que leva e conduz a guerra para o outro lado do estreito, para a África do Norte, enfraquecendo os mouros e como sempre pagando o maior preço na guerra em uma África do Norte portuguesa a drenar recursos mouros e permitir o isolamento e a queda de Granada do outro lado do estreito. Portugal também jamais admitiria uma população ou pequenos grupos mouros residuais no seu tecido social. Portugal como Estado Nacional nunca seria uma Bósnia-Herzegovina.
Como decorrência dos seus valores e estruturas intrínsecos, Portugal montou uma última grande cruzada em África com o Rei Dom Sebastião em Alcácer Quibir, política inimaginável para um outro reino ibérico em termos de sua impetuosidade e ousadia arriscada. Os descobrimentos, a conquista e colonização do Brasil também foram outra decorrência do lançar-se português. O que é o potencial do Brasil em comparação com o estéril e árido Marrocos ? Descansai em paz os fantasmas de Alcacer Quibir porque a língua portuguesa se expandiria em terras muito mais distantes e muito mais férteis, justamente criadas por homens com a mesma fibra dos que lutaram e morreram na África do Norte.

Portugal apresenta ao longo dos séculos uma materialidade demográfica relativamente homogênea. Portugal surgiu dentro do espaço que fora o centro original dos gallaici na desembocadura do Douro, adjacente ao que seria o núcleo duro do Reino Suevo em Braga e revitalizado depois com a existência da fronteira militar contra o islã. Portugal é antes de tudo uma idéia, uma paideia política e uma férrea vontade política e militar alicerçada inicialmente no formigueiro humano do Entre-Douro-e Minho. Portugal é um estado de espírito que não existiu em outras regiões ibéricas. Um Estado Nacional é ao mesmo tempo ontologia e praxis, tradição e invenção. O que é autêntico é e existe em si, independentemente se foi positivo ou negativo. Uma das melhores sínteses de Portugal está em Fernando Pessoa...

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

http://nautilus.fis.uc.pt/personal/marques/old/pessoa/mensagem.html

Cumprimentos d"O Bandeirante Tupi
O Filho só pode existir se o Pai assim O conseguiu...

Relacionado con:


No hay imágenes relacionadas.

Comentarios

Tijera Pulsa este icono si opinas que la información está fuera de lugar, no tiene rigor o es de nulo interés.
Tu único clic no la borarrá, pero contribuirá a que la sabiduría del grupo pueda funcionar correctamente.


  1. #1 ainé 18 de mar. 2006

    A.M.Canto
    No tiene nada que agradecerme...lo que si agradecería yo, sería no tener que darle de nuevo explicaciones de mis intenciones (por favor...antes de contestar a mis cuestiones, "entresaque" las oscuras intenciones porque no existen)

    Hablando de Portugal...por eso he dicho: "Lo que si se puede decir es que Portugal siempre fue un solo Reino..."

    ....observe que de todo lo que he dicho usted solo se "ha quedado" con el "rosario" (de ahí la mala interpretación posterior). El listado de reinos que aparecen en los escritos de los reyes después del s.XII, para mi, merece el calificativo de "rosario" (oPinión absolutamente personal)


    Volviendo al tema que nos ocupa: "Portugal siempre fue un solo Reino", ¿no? (no se si en ello también estoy en un error)


    Un saludo

  2. #2 Lusitanoi 25 de mar. 2006

    Amerginh,

    todos conhecemos exemplos que contrariam essas definições 1. 2. e 3., existem muitos estados com mais que uma naçao( Belgica com a Valonia e a Flandes), ou uma naçao repartida por varios estados (Kurdistao, repartido por Iraque, Turquia, Irao,etc) ou até mesmo nações sem estado como seriam os judeus antes da criação do estado de israel, exemplos nao faltam, isto para ja nao falar de Espanha, será que o pais basco nao é uma nação? e a Catalunha? Quanto a Galiza nao penso que tenha suficiente identidade nacional. Nem sempre a naçao coincide com o estado ou o territorio desse estado, independentemente daquilo que é a nossa oPiniao particular, doa a quem doer.

    Cumprimentos

  3. #3 Amerginh 25 de mar. 2006

    Estimado elpater,

    creo que hemos leído a dos Lusitanoi diferentes, yo no creo que hable de desprecio hacia el resto de naciones, sino autoafirmación, frente al DESPRECIO de las demás naciones.

    Por cierto, castillas hay dos, siempre las hubo, las famosas dos Españas, una, la que se enriquece con los pueblos que la componen, la otra, que trata de homogeneizarlos para librarse del "peligro" de ser diferentes.

    Me quedo con la España de A. Machado... y con la Galicia de Rosalía de Castro:

    Probe Galicia; non debes
    chamarte española,
    que España de ti se olvida
    cando eres, ¡ai! Tan fermosa.

    A GAITA GALEGA
    Rosalía de Castro

    Cando este cantar, poeta,
    na lira xemendo entonas,
    no sei o que por min pasa
    que as lagrimiñas me afogan,
    que ante de min cruzar vexo
    a virxen-martir que invocas,
    cos pes cravados de espiñas,
    cas mans cubertas de rosas.
    En vano a gaita, tocando
    unha alborada de groria,
    sons polos aires espalla
    que caen nas tembrantes ondas;
    en vano baila contenta
    nas eiras a turba louca,
    que aqueles sons, tal me afrixen,
    cousas tan tristes me contan,
    que eu podo decirche:
    non canta, que chora


    Vexo contigo estos ceos,
    vexo estas brancas auroras,
    vexo estos campos froridos
    donde se arrullan as pompas,
    y estas montañas xigantes,
    que aló cas nubes se tocan,
    cubertas de verdes Pinos
    e de froliñas cheirosas;
    vexo esta tarre bendita
    donde o ben de Dios rebota
    e donde anxiños fermosos
    texen brillantes cororas;
    mais, ¡ai!, como tamen vexo
    pasar macilentas sombras,
    frilos de frro arrastrando
    entre sorrisas de mofa,
    anque mimosa gaitiña
    toqe alborada de groria,
    eu podo decirche:
    non canta, que chora



    Falas, i o meu pensamento
    mira pasar temerosas
    as sombras de esos cen portos
    que a o pe das ondiñas moran,
    e pouco a pouco marchado
    fráxiles, tristes e soias,
    vagar as naves soberbas
    aló nunha mar traidora.
    I ¡ai!, como ne las navegan
    os fillos das nosas costas
    con rumbo a America infanda
    que a morte con pan lles dona,
    desnudos pedindo en vano
    á patria misericordia,
    anque contenta a gaitiña toca,
    eu podo decirche:
    non canta, que chora.


    Probe Galicia; non debes
    chamarte españolas,
    que España de ti se olvida
    cando eres, ¡ai! Tan fermosa.
    Cal si na infamia naceras,
    Torpe, de ti se avergonza,
    Y a nai que un fillo despreça
    nai sin coraçon se noma.
    Naide por que te levantes
    che alarga a man bondadosa;
    nadie os teus prantos enxuga,
    i humilde choras e choras.
    Galicia, ti non tes patria,
    ti vives no mundo soia,
    i a prole fecunda túa
    se espalla en errantes hordas,
    mentras triste e solitaria
    tendida na verde alfombra,
    o mar esperanzas pides
    de Dios a esperanza imploras.
    Por eso aunque en son de festa
    alegre a gaitiña se oia,
    eu podo decirche:
    non canta, que chora


    "Espera Galicia, Espera"
    ¡Canto este grito consola!
    Páguecho Dios, bon poeta,
    mais e unha esperanza louca;
    que antes de que os tempos cheguen
    de dicha tan venturosa,
    antes de que galicia suba,
    co a cruz que o seu lombo agabia,
    aquel dificil camiño
    que ó pe dos abismos toca,
    quisais que de angustias morra.
    Paguecho dios bon poeta,
    esa esperanza de groria
    que de teu peito surxindo,
    a Virxen-martin coroa,
    i esta a recompensa sea
    de amargas penas tan fondas.
    Pagueche este cantar triste
    que as nosas tristezas conta,
    que solo ti…¡ti entre tantos!
    Das nosas magoas se acorda.
    ¡Dina voluntad de un xenio,
    alma pura e xenerosa!
    E cando a gaita galega
    aló nas Castillas oias,
    o teu coraçon pregunta,
    verás que che dí en resposta
    que a gaita galega
    non canta, que chora

  4. #4 Brigantinus 27 de mar. 2006

    Bueno, como parece que un servidor ha sido el que ha lanzado la manzana de la discordia, explico mi posición:
    Por lo que aquí se ha dicho, parece ser que IDENTIDAD NACIONAL=GANAS DE INDEPENDENCIA.
    Vamos a ver, vamos a ver... ahora que estamos metidos en eso que se llama "debate territorial" se supone que lo de las reformas estatutarias y demás, no es tanto -ellos mismos lo dicen- una independencia pura y dura, sino convivir en una "nación de naciones".
    Pues voy a hacer una pregunta totalmente estúpida:
    ¿No cabe la posibilidad de que una nación tenga conciencia de sí misma sin que ello redunde en un independentismo político?

    Lo de que en Galicia tenemos un síndrome de Estocolmo frente a Castilla es una tontería como la copa de un Pino. Otra cosa es que determinados rasgos de nuestro carácter -y de nuestra Historia- sean como son. Pero no hay nada que nos garantice que la cosa fuera diferente si perteneciéramos a Portugal o Gran Bretaña. Probablemente seríamos lo mismo, pero respecto de Lisboa.

    Lusitanoi,

    Yo te recomendaría que no midieras el grado de "conciencia nacional" de un pueblo por el tono de sus gritos contra gobiernos centrales. Y mucho menos por resultados electorales.
    Porque entonces, vale: los vascos, los catalanes, los flamencos...serían naciones.
    Pero los bretones no serían nación; tampoco los occitanos. Ni los galeses... ¿Los consideras naciones, a pesar de que "griten" poco contra París o Londres, políticamente sean poco influyentes en Londres y París y no haya partidos independentistas fuertes?

    Cuando un servidor recorre Castilla, ve pocos indicios de la "tierra ladrona" que supuestamente nos ha chupado la sangre. Eso sí; si uno va al Monasterio del Escorial o al Palacio Real, además de asombrarse por esas maravillas artísticas, empieza a sacar conclusiones sobre quién -realmente- nos chupó la sangre. Y si uno coge un libro de Historia y mira la cantidad de guerras en las que estuvo metida España, y hace a tanto alzado un cálculo aproximado de lo que debían costar tercios, galeones, plazas fuertes, navíos de línea, regimientos, etc... la cosa empieza a cuadrar... Aunque estos últimos gastos nos afectaban a todos (los ingleses que llegaron a las costas gallegas en 1589 no venían a hacer turismo).

  5. #5 dsotelo 27 de mar. 2006

    Dos breves apuntes:

    - sobre el artículo en sí: es curioso lo parecidos que son los lenguajes del nacionalismo portugués y del nacionalismo español.

    - a lo mejor "la apatía generalizada e incluso oposición a la mayor autonomía" sí que son indicativos de que no existe identidad nacional generalizada entre los habitantes de Galicia. Desde mi punto de vista no es tan mala cosa. Ahora faltaría ir acabando con la identidad nacional española y contruir un estado (o n estados, lo mismo es) anacionales, por analogía con los aconfesionales.

    Amerginh, eu creo que o castelán foi, sen dúvida, durante moitos anos símbolo de clase, pero hoxe en día non vexo que sexa así. Na miña oPinió é o galego o que corre o risco de se transformar, de aquí nuns anos, nunha lingua de universitarios e xente "concienciada".

  6. #6 Amerginh 27 de mar. 2006

    Estimado dsotelo

    Pois entom, tenho eu raçom... o galego está desprestigiado, salvo no caso dos universitarios e gente "concienciada"... o resto do povo prefire "matar" a súa língua e pasarse ao castelám... será que tí só te moves entre gentes "concienciadas" porque fora desse gruPinho, o galego esmorece...

    Também decir que concordo coa túa segunda afirmación: o problema é que isso de "faltaría ir acabando con la identidad nacional española"... pois leva-lo claro tio... nom existen os estados anacionales, coma muito os gerados por outros estados... que é o caso de algums países artificiais na África colonial...

    PD: asustarias-te do moderado que eu na realidade, som para ser nacionalista... só que as verdades "nom m'as calo" e isso as vézes é-che fodido...

  7. #7 cabañés 28 de mar. 2006

    la verdad es que me gusta mucho celtiberia, es la primera vez que voy a escribir, pero no puedo soportar tanto odio antiespañol.¿quien ha estado durante los últimos mil años en madrid?.¿una raza pura de colonizadores que ha impuesto su ley a unas regiones perifericas oprimidad? '¡¡¡¡ANDA YA¡¡¡ ¿TU TE METES ALGO?.Ante todo quiero dejar claro a modo de justificacion que yo soy de una de esas regiones perifericas y que durante un 90% del dia me expreso en gallego aunque no sea mi lengua materna.(y no , no me supone ningun problema ). En madrid han estado gobernandonos siempre gentes que provenian de todas las partes de españa, las élites de cada provincia terminaban por decidir algo en la politica nacional y sus hijos ya permanecian en la capital ,por eso yo no creo en la existencia de un poder central opresor.Ningun nacionalista va a convencerme de que castilla colonizo mi pueblo y es la culpable de su atraso.(ni un nacionalista gallego ni uno portugues).
    No siento desprecio por ningun sentimiento nacional ,ni religioso ,cultural ó de cualquier otro tipo.Estoy muy orgulloso de mis origenes y a pesar de tener una cultura y una lengua que no tienen nada que ver con la imagen que tradicionalmente se da de españa si creo que ésta existe y ha existido desde hace muchos siglos.(españa). (aunque para mi resulte una obviedad, afirmo la existencia de españa por que creo en ella, y me fastidia mucho que me llamen facha ó que de esta simple afirmacion ya se intente extraer filiacion politica).¿por que nos preocupa tanto nuestra identidad y no nos preocupa ser unos privilegiados que comen todos los dias cuando eso no es lo normal para el 80% de la poblacion de este planeta?
    pd:un saludo para elpater, tus comentarios me han parecido de lo mas acertado.
    pd:un saludo tambien para lusitanoi, amerghin y el resto de participantes, esta bien que cada cual exprese sus oPiniones ,pero no todos tenemos que tener las mismas . ¿verdad?

  8. Hay 7 comentarios.
    1

Si te registras como usuario, podrás añadir comentarios a este artículo.

Volver arriba