Autor: Amerginh
viernes, 17 de marzo de 2006
Sección: Lenguas
Información publicada por: Amerginh
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Ni los muertos hablan ya gallego

Oito municípios pontevedreses levam ao pleno umha moçom para subvencionar as lápides funerárias escritas em galego
Sexta, 17 Março 2006 (6:15)

Noticia de www.agal-gz.org

Oito municípios pontevedreses levam ao pleno umha moçom para subvencionar as lápides funerárias escritas em galego
Sexta, 17 Março 2006 (6:15)

A decisom tomou-se depois de analisar o uso do galego nos cemitérios de catorze paróquias do rural com um resultado de apenas 0,1% de lápides em galego

PGL.- Os municípios que levarám adiante esta iniciativa som os integrados na Asociación Intermunicipal Vieiro da Franqueira: A Caniça, O Covelo, Mondariz-Balneário, Paços de Borvém, Ponte Areias, Redondela e Souto Maior.

Os concelhos habilitarám umha partida do orçamento para fomentar o uso do galego nas lápides funerárias, com 40% do custo. Para receber esta subvençom deverá estar acreditado o uso da língua através de fotografias, sendo requisito imprescindível o terem polo menos três frases em galego.

Como acto simbólico e para que sirva de exemplo, os regedores proponhem que os Concelhos participantes substituam umha lápide em castelhano dum dos cemitérios do concelho por outra redigida em galego. Este acto decorreria no dia 1 de Novembro, dia de Todos os Santos.

Polo que nos consta é a primeira vez que umha acçom de Normalizaçom Linguística atinge este âmbito. A única iniciativa similar foi a desenvolvida polo Concelho de Redondela há anos, iniciativa em que se promovia o uso do galego nos rituais mortuórios.


Más informacióen en: http://www.agal-gz.org


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Comentarios

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  1. #1 giannini 17 de mar. 2006

    ¿van a subvencionar la inserción de esquelas, lazos de coronas, placas metálicas para lápidas si los textos aparecen en gallego? ¿será obligatorio que los textos aparezcan en "gallego" reintegracionista?

    PD: ruego respuestas educadas, sin insultos si es posible.

  2. #2 Breor donn 20 de mar. 2006

    Brigantinus, eu tampouco quero entrar no debate normativo e precissamente por isso nom digo que a norma oficial nom seja galego como vosté fijo à inversa que, creia-me, mais razons poderia achegar càs que espuxo vosté. O que si lhe pedriria é que aclare se vosté quer que o galego se normalice no nosso país ou nom. Hei respeitar de todo coraçom a sua postura se me di que nom ainda que nom a poida compartilhar. O que penso que nom é coerente pola sua banda, se aspira precissamente a que o galego seja umha língua do século XXI, é a renegar da historia escrita do nosso idioma com argumentos que mesturam a língua oral coa escrita, sua nai dirá paços se o escrevemos em máximos ou pazos em oficial, na escrtia sempre, a palavra que pronunciou sua nai é invariável mais a forma de grafá-la nom (z e ç lem-se igual como já lhe apontou um companheiro antes). A parvada (perdoe mais é-o) do arcipreste de Hita vira-se contra vosté se lhe digo que entom o espanhol deixe de escrever j e g para a representaçom do mesmo som, dá-se de conta? O argumento de que quer falar o galego de sua nai e nom o de nengumha normativa é tamém contraditório coa vontade de consolidar o nosso idioma e além disso em que vai escrever? claro, para isso já está o espanhol nom é? Imagine a mesma postura num espanhol de Múrcia verbo do castelam. Por último citar como autoridade linguística a Alonso Montero, por certo professor meu de literatura galega em tempos, alguém que a começos dos anos setenta calculava a morte do nosso idioma para os noventa pois nom lhe sei mui bem que dizer. Aliás, penso que o problema actual do galego nom é a autonomia do português senom o fortíssimo peso que suporta por parte do espanhol em todos os ámbitos de emprego desde hai séculos. Nada mais, só pedir-lhe isso, que clarifique a sua postura.

  3. #3 Gallo (Galo) 21 de mar. 2006

    Lilit: Los curas del rural empleaban el galego coloquialmente. Casi todos procedían del campo. En los seminarios, todos hijos de labradores.

    Generalmente se tienen unos conceptos que no corresponden con la Galicia profunda

    El rural gallego se divide en 3700 parroquias. En cada una de ellas su iglesia y, en las más, además un oratorio o una ermita.
    Cada parroquia comprende varias aldeas y lugares . Al disminuir las vocaciones sacerdotales , se da el caso de que un solo sacerdote para varias parroquias

    Un amigo,al quedar viudo ylos hijos colocados se ordenó sacerdote Cuando coincidimos me cuenta ...

  4. #4 Amerginh 22 de mar. 2006

    Yo aprendo gallego por mi cuenta... con una poquita de voluntad (y como he explicado... he acabado en el lusismo reintegracionista por autoconvencimiento, en Huelva no vino nadie a comerme el coco...), y con la base que me da mi gallego materno, y que mis padres aún lo hablan en casa.

    Me permito copiar aquí un artículo que leí ayer en www.vieiros.com, y que viene a cuento de la mayor valoración de los gallegos en el exterior, (concretamente Catalunya) seguramente en parte, por comparación con la situación del catalán.
    A mi me ha hecho reflexionar, y comprender como la disglosia ha destrozado un idioma que, sin embargo, goza de un mayor número de población galegofalante, y aún así, se muere... (está en gallego-reintegracionista)

    TITULO: Sentir-se, saber-se e ser-se minoria

    Un artigo de: Concha Rousia
    [16/03/2006]


    O passado dezembro, por razões que nós julgáramos pessoais mas que decerto eram também sociais, fomos passar o Natal a Barcelona. Custou-nos encontrar bilhetes; de avião foi impossível, nem fazendo o rodeio por Madrid. Finalmente fomos, coma nos velhos tempos, no Shangai.



    Chegamos a Barcelona, na estação de metro da Via Júlia, um letreiro rolante desejava-nos "BOAS FESTAS" na nossa língua, também o fazia em catalão, em euskara, em castelhano e em inglês. Sentimo-nos em casa, estávamos nos Nou Barris. Começamos a descer até o carrer Rio de Janeiro na procura do bar Penacova, onde aguardavam por nós. Passamos fronte a tenda dos de Loureses, onde se pode encontrar qualquer produto galego. Entre eles o pão de Ginzo, que o forno do Martim envia em grandes camiões três ou quatro vezes por semana; ou os produtos Serra do Larouco, de Baltar. O pão galego também se vende na tenda do Paquistanês, como anuncia um letreiro colado na porta.

    Passamos diante do colégio "Sant Lluis" onde algumas mulheres já aguardavam a saída dos seus pequenos. Como sempre não nos surpreendeu que falassem em galego, e até quase se nos passa desapercebido. O que sim notamos foi a presença de mais outras línguas; a experiência de multiculturalidade era máxima num Ciber-Locutorio, ao que fomos pola tarde, de outro Paquistanês, que sempre lhe oferece algum lambisco à pequena Uxia, minha sobrinha, que mora na mesma rua; e na rua que se cruza com esta vivem Iria e Fran, e Estrela, que hoje ainda não saíram da escola. Também vimos, ao lado do "Cinco Portas" o taxi do Elias de Fontearqueira; quando passamos fronte à entrada do bar ouvimos que dentro falavam também na nossa língua.

    Por fim chegamos ao Penacova, que tem um letreiro de metacrilato enorme, branco e azul, a nossa bandeira, no fundo pode-se ler: Bar Penacova, e em letras mais pequenas: especialidade: "Polvo à feira". Dentro, se um não está avisado, o mais surpreendente é o novo casal que regenta o negócio; Wei-Li atendendo as mesas e os pedidos do mostrador onde convivem a "empanada galega" com o "arroz três delícias" e a "butifarra"; na cozinha está o seu marido Min-Xin, quem aprendeu a cozinhar desde o "polvo à feira" até o "caldo de grelos" da anterior proprietária durante o traspasso do negócio. Assim é Barcelona, sempre surpreendendo-nos, sempre indo um passo por diante na sua forma de integração, na sua multiculturalidade bem harmonizada. Durante a nossa estância também tivemos ocasião para ir ao museu da ciência, e ao coração da cidade, embora o que mais fizemos foi estar no bairro com a família. As ruas estavam, desta vez, mais cheias de gente de por cá, que como nós fora passar o Natal com a sua família. Esto antes nunca ocorria, eram os que moravam em Barcelona os que voltavam polo Natal, isto de agora era impensável, o mundo ao revés.

    E chegou o dia da volta, levou-nos à estação um taxista que falava galego, no da emissora de radio não tivemos tanta sorte, como diria Pepe Rubianes… Chegamos finalmente a Santiago, na estação notamos a ausência dum cartazinho para nos desejar felizes festas. Também com o taxista não houve sorte: falou-nos em castelhano. Chegáramos a casa e por primeira vez em muitos dias sentimo-nos minoria. Sentimo-nos vulneráveis. Porque, amigos meus, sentir-se minoria nem tem a ver com o numero de membros dum determinado colectivo… como acontecia em África do Sul até não há tanto, ou em Bolívia, ou mesmo sendo mulher.

    Não, ser minoria tem a ver com esse sentimento de vulnerabilidade, de indefensão que se che mete no peito e che coloca um nó na garganta que até a nena pequena percebe, e te mira, e essa olhada dá-che forças para seguir chamado as cousas polo seu nome… E no comércio dizes que queres umas "luvas" da talha de cinco anos e a da tenda olha-te coma se visse o demo (direi para o céptico da ortografia histórica que a forma na que eu escrevo não afecta a minha pronúncia, nem de "luva" nem de outra cousa, a grafia não afecta à maneira de falar, podia eu é mesmo não saber escrever) tu explicas-lhe que são umas cousas para por nas mãos quando vai frio… ¡ah, guantes, acabaramos!" E a ti pide-che o corpo dizer "pois mete-os no cu" mas os olhos da tua pequena já se pousaram numas luvinhas com o desenho de uma rã, dessas às que lhe bolem os olhos ao mover a mão… "te gustan las de la ranita?"

    Tu calas, tragas a "ranita" e calas, tragarias sapos e cobras se for preciso para não fazer pagar à tua nena; como tragava teu pai por ti, menos alguma vez quando, como dizia ele logo ao contá-lo na casa, "já me tinha cheio até os olhos, assim que o agarrei pola gravata e lhe puxei um golpe seco, e ele foi bater com o papo no mostrador, e eu disse-lhe então, entendes-me agora?" Em mais duma ocasião o pai quase se mete em mais duma liorta, daquela ainda vivia o tirano ditador… Mas daquela, apesar de sermos talvez um 90 % dos falantes, éramos minoria, e desta somos também minoria. E crede-me, os que não o sabeis, que não há pior sensação do que sentir-se minoria no pais próprio, ser-se minoria no pais próprio é a forma mais cruel de sentir a pertença a uma minoria. Por isso não é surpresa que alguma gente abandone… Porque não todo o mundo pode ser sempre super-woman ou super-resistente. Nem todos temos as forças, nem é de justiça. Por vezes pergunto-me, que me diriam Castelão e Alexandre Bóveda, os nossos ídolos arrancados de nós… O mesmo que a minha amiga Kim Briscoe, de Baltimore se perguntava que lhe diriam a ela os seus: Martin Luther King e Malcolm X…

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