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viernes, 06 de octubre de 2006
Sección: Toponimia
Información publicada por: ainé
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  1. #1 Balsense 08 de ene. 2006

    Ainé

    Em Portugal os topónimos com os étimos REI (184), REAL (197), EL-REI (28) e RAINHA (77) correspondem a antigos bens senhoriais do rei, da coroa ou da "Casa das Rainhas" na sua grande maioria, se excluirmos casos de epítetos religiosos e antropónimos.
    Neste grupo devem-se incluir os REGUENGOS (119+33 derivados), bens patrimoniais do rei que abrangem todo o universo da propriedade colectável. Confundem-se historicamente com os bens da coroa, desde o séc. XIII e formaram-se com os fundos territoriais da "reconquista", sendo extintos apenas em 1820.
    O senhorio directo do rei era relativamente benévolo, face aos senhorios religiosos, aristocráticos, da Casa da Rainha e mesmo de alguns concelhos.
    Os colonos/moradores em domínios reguengos designavam-se reguengueiros, distinguindo-se dois grandes estatutos com repercussões toponímicas:
    1) Colonos precários, com arrendamentos anuais (a partir do séc. XIII também com aforamentos a 2 ou 3 vidas). Correspondem aos REGUENGOS propriamente ditos da toponímia.
    2) Colonos perpétuos, podendo transmitir o domínio útil (por herança ou venda limitada), estando sujeitos a um contrato de aforamento (enfiteuse ou "fatiota"). Incluem os territórios das povoações importantes com cartas de foral. Originam na toponímia termos como FOROS, HERDADES e todos os topónimos com REAL, DO REI, D'EL-REI, etc. (EL-REI é uma forma arcaica do português).
    A Casa das Rainhas existe desde as origens da nacionalidade, como instuição proprietária de 1ª grandeza, detentora de todo o tipo de rendas, incluindo o senhorio directo de povoações importantes e incontáveis propriedades rurais. Origina os topónimos -DA RAINHA

  2. #2 Balsense 08 de ene. 2006

    Ainé

    A designação "da Rainha" não se relaciona com uma rainha concreta mas com a instituição "Casa das Rainhas" que proporcionava os rendimentos da Casa da rainha do momento. A rainha tinha a sua "casa" própria no sentido senhorial monárquico do termo, com os seus fidalgos, aias, escudeiros, criados, animais domésticos...
    O Repertório toponímico indica 77 topónimos -da Rainha.
    A distinção entre DE REI e DO REI e D'EL-REI é meramente linguística,sem nenhum conteúdo semântico associável. D'EL-REI é a forma mais antiga, DO REI a forma moderna, DE REI a forma popular "degenerada" pós-medieval.

  3. #3 Reuveannabaraecus 09 de ene. 2006

    Por cierto, Abo, "Villarreales" hay también unas pocas, pues, aparte de la castellonense Villarreal de los Infantes que mencionas, en territorio español tenemos también:

    -Villarreal, en Olivenza (Badajoz).
    -Villarreal, en Lorca (Murcia).
    -Villarreal de Huerva (Zaragoza).
    -Villarreal de la Canal, en Canal de Berdún (Huesca).
    -Villarreal de San Carlos, en Serradilla (Cáceres).
    Es curioso que todas ellas, excepción hecha de la ciudad castellonense, son pequeñas poblaciones (la mayoría de ellas no tienen ni ayuntamiento propio), ello a pesar de su pomposo nombre. El apellido "Real", por lo que sé de las extremeñas, les vino por ser fundaciones, refundaciones o concesiones de la corona y/o por haber sido objeto de regias visitas o estancias.

    En Portugal existen dos importantes poblaciones así llamadas (Vila Real):
    -Vila Real, capital del distrito norteño de igual nombre.
    -Vila Real de Santo António, ciudad y concejo en el Algarve, situada en la desembocadura del Guadiana, frente a la ciudad española de Ayamonte.

    No sé si estas Villas Reales o Vilas Reáis servirán al propósito del artículo de Ainé...

    Cierzo: en lo de "Revilla" me adhiero más bien a tu explicación "a", con la salvedad de que, más que de *rivum "arroyo" (masc.) , provendría de *ripam "ribera", "orilla" (fem.), que da en castellano "riba" (y su derivado "ribera") cuyo diminutivo "ribilla" se escribió con -v-: "Rivilla", por la antigua confusión b/v y por influencia de "Villa" (que siempre tuvo la v-). Como Rivilla(s) aparece en un afluente del Guadiana que cruza la ciudad de Badajoz, arroyo tristemente célebre por su desbordamiento en 1997, en el que murieron más de veinte personas. De Rivilla se pasa fácilmente a "Revilla": como ejemplo de esto último, existe el apellido Reviriego o Reveriego que procede de "riveriego", en alusión al ganadero con ganado estante (que pastaba permanentemente en "riberas" de ríos y arroyos) frente al ganadero trashumante. Salud.

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